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3 Vantagens de pegar dinheiro emprestado com uma Empresa Simples de Crédito (ESC)

Existem várias vantagem de emprestar dinheiro com uma, especialmente quando comparamos com os bancos. Vamos explicar três delas: 1) ESC não cobra tarifas: segundo a lei que regulamenta as Empresas Simples de Crédito, toda a receita deste tipo de empresa deve ser originada da cobrança de juros. Veja: LEI COMPLEMENTAR Nº 167, DE 24 DE ABRIL DE 2019 Art. 5º I - a remuneração da ESC somente pode ocorrer por meio de juros remuneratórios, vedada a cobrança de quaisquer outros encargos, mesmo sob a forma de tarifa; Essas são algumas tarifas encontradas em bancos e que as ESC não cobram:   Confecção de cadastro para início de relacionamento Pacote de serviços Tarifa de transferência de recursos ou qualquer outra tarifa  2) A ESC não embute outros serviços à sua oferta de crédito ou força a contratação de outros produtos. Assim como o explicado no item 1, a remuneração da ESC se dá a partir apenas dos juros remuneratórios.  Ainda é muito comum os bancos forçarem os clientes a co...
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Comparativo entre 9 sistemas de amortização de parcelas (SAC, PRICE, SAL, SACRE e outros)

Existem diferentes sistemas de amortização que podem ser utilizados para determinar como se dará a amortização das parcelas de um contrato de crédito. A escolha do sistema de amortização tem impacto direto na lucratividade de uma Empresa de Crédito e deve ser feita com cuidado.  O cenário abaixo exemplifica resumidamente as diferenças de valores entre diversos sistemas de amortização: Valor do empréstimo: R$ 100 mil reais Prazo: 60 meses Taxa de juros: 3% ao mês.  Após os cálculos com diferentes sistemas de amortização, estes são os valores da primeira e última parcela, total de juros e total das parcelas: Sistema Primeira Parcela Última Parcela Total de Juros Total Pago Price R$ 3.613,30 R$ 3.613,30 R$ 116.797,75 R$ 216.797,75 SAC R$ 4.666,67 R$ 1.716,67 R$ 91.500,00 R$ 191.500,00 MAJS R$ 1.716,67 R$ 4.666,67 R$ 91.500,00 R$ 191.500,00 Sal R$ 2.941,06 R$ 2.941,06 R$ 76.463,32 R$ 176.463,32 Gauss R$ 2.475,69 R$ 2.475,69 R$ 68.232,74 R$ 148.541,11 SACJS R$ 3.042,81 R$ 1.68...

6 razões para não emprestar dinheiro informalmente (agiotagem)

Talvez você já tenha emprestado dinheiro antes e percebido que é um ótimo negócio (se administrado corretamente). Emprestar dinheiro como pessoa física, sem constituir uma empresa de crédito é possível, mas a taxa de juros é limitada por lei a no máximo 1% ao mês (veja mais aqui sobre a lei da usura ).  Se você empresta informalmente (prática conhecida como agiotagem), corre os seguintes riscos: 1) Ser processado pelos próprios clientes, se cobrar taxas acima do que determina a lei da usura (1% ao mês);  2) Não conseguir acionar inadimplentes na justiça , tendo em vista que processar devedores por não pagar uma taxa considerada ilegal está fora de questão; 3) Ser vítima de pessoas mal intencionadas ou golpistas, que sabem da lei da usura e se aproveitam disso para conseguir dinheiro sem ter a intenção de pagar o crédito; 4) Prejuízo na operação: Se você cobra apenas 1% ao mês, está potencialmente perdendo dinheiro, tendo em vista o risco das operações, a inflação e as taxas ...

O que fazem os birôs de crédito

Existem apenas 5 birôs (ou em francês bureaus ) de crédito no Brasil (conhecidos no Banco Central como "Gestor de Banco de Dados): Boa Vista Serviços S.A.; Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL - SPC Brasil); Gestora de Inteligência de Crédito S.A. (Quod); Serasa S.A.; TransUnion Brasil Sistemas em Informática Ltda. Outras empresas revendem serviços usando dados destas empresas, mas apenas estas estão autorizadas pelo BC a atuar neste mercado (e consumindo informações do Banco Central). Os birôs de crédito buscam, recebem e tratam dados de diversas fontes. Ao centralizar essas informações, permitem aos seus clientes entender o perfil de crédito de cada pessoa (CPF) ou empresa (CNPJ) que possa ser encontrada nos seus registros. Algumas informações que podem ser encontradas nos birôs de crédito são: 1) Informações do cadastro positivo (iniciativa do Banco Central), que incluem: contas de serviços continuados de água, esgoto, eletricidade, gás, telecomunicações e assemel...

Operações com boletos (e duplicatas) para ESC

Você certamente já trabalhou com boletos. Mas talvez nunca tenha ouvido falar de duplicatas (ou nunca emitiu uma).  De fato os boletos já fazem parte do cotidiano dos brasileiro há muito tempo, enquanto as duplicatas "aparecem" cada vez menos.  Aqui estão algumas curiosidades sobre boletos e duplicatas: 1) Por trás de todo boleto existe uma duplicata (mesmo que ela seja apenas "virtual").  2) Boleto não é um título de crédito (como cheque, nota promissória ou duplicata). Ele é uma meio de cobrança.  3) Você não antecipa um boleto no banco, e sim a duplicata que dá origem a ele (afinal, o boleto não é um título de crédito).  4) O Banco Central recentemente estabeleceu a "Duplicata Escriturada". Este tipo de duplicatas deve ser sempre enviadas para Registradoras (como B3, CERC, CRDC), que irão centralizar essas informações e permitir o compartilhamento entre todos os interessados, ampliando o mercado de crédito/antecipação para duplicatas e reduzindo o númer...

Operações com cheques para ESC

Você sabia que até hoje o cheque ainda é muito utilizado?  O cheque é um título de crédito, para pagamento à vista junto aos bancos. Com ele é possível: 1) Determinar avalista no próprio cheque (ter um terceiro garantindo o cheque, na sua totalidade ou parcialmente): Para isso basta o avalista escrever na frente ou no verso do cheque a expressão "Por aval", informar os dados pessoais e assinar. Esse vídeo explicar mais detalhes do preenchimento:  https://www.youtube.com/watch?v=d8jIFoDvwBM 2) Endossar o cheque (autorizar outra pessoa a depositá-lo): Para isso basta o beneficiário escrever no verso do cheque o Nome, CPF e RG da pessoa que vai receber e assinar. Esse vídeo mostra mais detalhes de como preencher o cheque:  https://youtu.be/rG5LcknaSk4?t=259 3) "Pre-datar" o cheque: significa definir que o cheque deve ser pago em data futura.  Importante lembrar que, para os bancos, o cheque é um instrumento para pagamento à vista: o beneficiário pode depositar o cheque...

Contratos de crédito com garantia de imóvel, como fazer isso na sua ESC?

As Empresas Simples de Crédito são autorizadas por lei a fazer contratos de crédito com bens em garantia, usando o instrumento da alienação fiduciária ( Lei complementar 167 , Artigo 5, parágrafo 1): A ESC poderá utilizar o instituto da alienação fiduciária em suas operações de empréstimo, de financiamento e de desconto de títulos de crédito. Mas, o que é alienação fiduciária? No site  Projuris  o termo está claramente definido: A alienação fiduciária é um tipo de garantia real em que o devedor transfere a propriedade de um bem ao credor até o cumprimento da obrigação, enquanto o usufruto permite o uso e fruição de um bem sem transferir a propriedade Na prática é muito simples: quando a ESC tem um contrato de crédito com "alienação fiduciária em garantia", significa que o bem passa a ser propriedade da ESC enquanto a dívida não termina de ser quitada - mas o devedor pode fazer uso do mesmo. Em caso de inadimplência no contrato com imóvel em alienação fiduciária, a garantia po...

Qual taxa de juros a Empresa Simples de Crédito (ESC) pode cobrar?

As Empresas Simples de Crédito podem cobrar a taxa que desejarem nos seus contratos de crédito (empréstimos, financiamento e descontos). Elas não são limitadas pela lei da usura e não dependem de autorização do Banco Central. Porém, isso não quer dizer que você vai conseguir cobrar, ou  conseguir receber,  contratos feitos com  taxa de juros muito altas. É importante lembrar que a ESC está competindo com os bancos, factorings e até agiotas para conseguir bons contratos e fazer bons empréstimos (entendemos como um "bom contrato" aqueles com taxas de juros lucrativas e com recebimentos em dia, sem atrasos).  Se você cobra uma taxa de juros muito alta, algumas dessas duas situações vai acontecer: A) O (bom) cliente vai recusar o crédito porque encontrou taxa melhor em um concorrente; B) O cliente ruim vai aceitar o crédito (afinal ele não tem opcões), mas vai ter muitas dificuldades para pagar (com grandes chances de se tornar inadimplemente). Ao definir sua taxas de j...

Empresa Simples de Crédito (ESC) pode ser renda passiva?

A resposta é: SIM, com certeza! Veja porque: As Empresas Simples de Crédito  podem ter vários sócios e fornecer crédito  para outras empresas, definindo os juros que desejarem e aceitando imóveis e outros bens como garantia. O sócio pode ser Administrador, e fazer todas as operações ele mesmo, ou o sócio pode ser um  cotista. O sócio cotista não administra a empresa, ele apenas recebe os lucros da ESC (de acordo com as regras definidas no Contrato Social). Se você é cotista de uma ESC, não a administra e nem participa das operações, você tem uma excelente forma de renda passiva! Acreditamos que a ESC seja a melhor opção de segunda renda (ativa ou passiva) existente hoje, tendo em vista o retorno financeiro, o fato de não exigir escritório, não requerer funcionários ou horário de funcionamento e a pouca burocracia.  A gestão de uma ESC é muito simples e existem exemplos no mercado de ESCs com múltiplos sócios cotistas, sendo gerenciadas por um único sócio administrado...

5 Razões porque uma Micro ou Pequena empresa precisam da ESC - onde os bancos não atendem

Os bancos e factorings atendem algumas das necessidades das micro e pequenas empresas, mas não todas. Vejamos alguns exemplos onde a ESC pode ajudar muito os empresários: 1) Análise de crédito realista:  Muitas vezes os bancos não consideram o patrimônio e/ou renda dos sócios de forma apropriada na hora de fazer a análise de crédito. Ainda é comum muitos empresários não conseguirem o volume de crédito que desejam, apesar de terem perfeitas condições de pagar por ele.  Isso se deve ao fato dos bancos não terem a proximidade necessária com o cliente e seguirem regras defasadas que não se adequam a realidade de cada situação (e muitos bancos ainda possuem sistema arcaicos de análise de crédito - mesmo os grandes) As Empresas Simples de Crédito possuem a vantagem da proximidade: elas podem explorar mais a fundo cada caso para entender o perfil do cliente, o histórico do cliente na comunidade onde ele se encontra, entender as diversas fontes de renda do cliente, conhecer os avalist...